quinta-feira, 10 de março de 2011

E qual é o problema em ser incomum?

Sabe, se tem algo que me irrita é alguém vir falar que eu sou chata por não gostar de certas coisas que os outros gostam.

Ouvi isso diversas vezes nesse carnaval, todos falavam que eu era muito chata por não querer sair de casa. É aquela história do “ah, todo mundo gosta, você tem que gostar também!”. Mas peraí, eu não posso ser diferente, então? Só porque todo mundo gosta, eu sou obrigada a gostar?

Não acho que funcione assim.

Sempre defendi a ideia de que a gente deve fazer o que gosta, o que nos faz bem. Desde a cor que vamos pintar o nosso desenho no jardim de infância, até qual profissão iremos seguir.

Fico realmente frustrada quando alguém vem com esse papo de que eu sou diferente, como se isso fosse super ruim.

Hoje em dia, tem gente até lutando para ser diferente, olha só! Parece que “ser diferente” virou um certo tipo de moda.

Por isso que eu digo, não sou diferente. Sou incomum. Sou eu, apesar de tudo, acima de tudo. E quem não estiver de acordo, se retire do local, e nem pense em vir me julgar!

Eu gosto do que eu tiver que gostar e ponto final. Não tem essa de todo mundo gosta, ou ser diferente.

O melhor que eu posso fazer da minha vida, é ser quem eu sou. E isso eu descubro com o passar dos dias.

Qual é o problema se eu gosto de rock antigo e tenho um piercing no umbigo? E o que que tem eu gostar de metal e usar saia rosa de babado? Me deixem!

O meu estilo de ser está mais relacionado ao meu bem estar do que ao tipo de músicas que eu gosto. Não me sinto obrigada a usar roupas rasgadas, preto e correntes só porque eu gosto de rock. Tampouco me sinto obrigada a usar roupas coloridas porque todo mundo está usando.

Esse tipo de estilo para mim, é só um estereótipo social.

A melhor parte de ser quem você é, e o que acontece comigo com frequência. As pessoas me julgam pela aparência, e depois descobrem que estavam completamente erradas. E eu adoro isso! Sim, porque eu adoro que os outros me julguem bastante e depois se arrependam de terem o feito.

Acho que se hoje em dia as pessoas soubessem ser elas mesmas, iríamos ter menos porcarias por aí.

Porque né... Eu não confio muito em uma pessoa que está satisfeita com a “cultura” da nossa geração.

Eu não preciso ser igual.

2 comentários:

  1. O problema não é quando o 'incomum' é confundido com 'diferente' e sim, com o 'ser careta'. As pessoas criam definições que nem elas sabem o significado, para coisas que elas nem conhecem.

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  2. "Por isso que eu digo, não sou diferente. Sou incomum. Sou eu, apesar de tudo, acima de tudo."
    Vamos pensar um pouco... O que seria ser in-com-um? Não ser com um? E, o que seria ser com um? Não seria ser com-unidade? Portanto, o que hoje é comum, já não é com-um, por que não é com um. Logo, para ser com um, é preciso que você seja um, com suas peculiaridades de indivíduo (ser inconfundível, incomparável, insubstituível) na comunidade. Então, ser incomum pode também ser como um, desde que você seja um ser incomum. Ok? (rs)

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